O PROJETO
O projeto QUE CARA TEM UMA MÃE? referente ao Edital de processo n⁰ 00530/2023, chamada pública n⁰ 02/2023, recursos da Lei Complementar n⁰ 195/2022 (Lei Paulo Gustavo), foi idealizado com o intuito de retratar as múltiplas formas de exercer a maternidade.
O lugar da maternidade em nossa cultura é do amor incondicional e fraterno entre mãe e filho, e que esse amor ocupe e preencha todos os espaços de uma vida.
Há pouco tempo que as mulheres começam a falar sobre outras questões que envolvem o maternar, como a sobrecarga física, mental, solidão, culpa, algumas mudam suas trajetórias para cuidar de seus filhos, elas são as responsáveis por gerar e sustentar o mundo. Para além de todo trabalho que prestam, continuam sendo indivíduos, com desejos, sonhos, projetos e características próprias, que não necessariamente se encaixam na “cartilha” materna.
O projeto visa dar voz a essas mulheres mães, para que compartilhem suas angústias, suas dores, seus desejos, que mostrem uma maternidade plural que nem sempre é compatível com aquela imagem sonhada e romantizada. Ao perguntar: “Que cara tem uma mãe?”
RODAS DE CONVERSA
Foram realizados oito encontros presenciais, na intenção de praticar o diálogo e a escuta empática com diferentes grupos de mães, de diversos recortes sociais.
Você pode conferir cada encontro realizado clicando nas fotos abaixo:
DOCUMENTÁRIO
O documentário foi construído através da coleta, em áudio e vídeo, de relatos maternos nas rodas de conversa realizadas. Os recortes selecionados instigam mudarmos o olhar em relação a função da mãe na sociedade, humanizar as mulheres, repartir responsabilidades e amparar as que se sentem sozinhas em sua jornada, reduzindo a culpa de serem elas mesmas.
Como relevância cultural, a produção de um documentário em curta-metragem que aborde as maternidades e particularidades da mulher mãe da nossa região, amplia o olhar para um setor da sociedade para que todos possam conhecer diversas realidades e sair de uma utopia do que seria a maternidade ideal. Queremos dar vozes a essas mães, para que falem das suas dificuldades, dos seus prazeres, do que as une e do que as diferencia. Para isso os grupos selecionados formam uma pluralidade por encontrar mulheres negras, brancas, pardas, indígenas, de periferia, de região central, de área rural, mães com crianças neurotípicas e neuroatípicas, mães de crianças do espectro autista, puérperas e com filhos adultos.